quarta-feira, 15 de junho de 2011

O mar está verde



De verde se veste o horizonte
Para onde haverá sempre uma ponte

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Verdes são os campos



Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração
Quando se deitam em voo planado
Como num sonho ou num fado
Na toalha estendida
Que a brisa ondeia
Remanso num sopro de vida
No intervalo de um pranto
E um banco de areia

Porque há um barco esquecido na praia
Amarrado ao lodo do tempo
Que já não leva ninguém a pescar
À espera da maré
Ou do vento
Que o faça outra vez navegar

É uma dor sem lamento
Um amor ou sentimento
Tormento degredo paixão
A verdura desses campos
Nos olhos do meu coração

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