Bola de Cristal
A aldeia aprisionada num esotérico submundo
Globo ocular à espreita da cidade exotérica
É verdade abafada de mentira
Extemporâneo entulho esférico
Frustrâneo dióspiro
Incomestível
Imperceptível forma de moléstia
Praga sem modéstia que não parte
Nem reparte
E dói o ritual
Ofício doloso
Numa bola de cristal
16 comentários:
Eh lá...um texto todo catito...
Vou ler outra vez a coisa, que é como quem diz o texto, para perceber melhor...
Um kisse!
Brilhante.
Gostei imenso do teu poema.
Bom feriado.
Um beijo, querida amiga Fá.
:)
O mundo deveria ser como a diz a canção:
"uma bola de algodão
que está na nossa mão fazer feliz"
Obrigada, Nilson!
Bom feriado também para ti!
bjinhs
Pois devia...mas não é! E, ou nos adaptamos há selva, ou somos comidos!
Pois. Já li uma frase por aí, mais ou menos assim: " O mundo não é ruim, apenas está mal frequentado".
E é exactamente assim!
Querida Amiga
O nosso Ser é uma esotérica forma de estar nesta Aldeia. Apenas não se revê na "miraculosa" bola de cristal para sair dela.
Boa nota, Amiga.
Beijos
SOL
Por vezes, ficamos presos, meu amigo.
:)
Bjos
E quanto doí, ver a aldeia aprisionada pelos seus próprios olhos esfomeados...
Triste, mas bonito este poema. Porque a poesia tem, também, de cumprir o propósito de abrir nos olhos novas águas.
Obrigada!
Um beijinho, Fá.
... das dores nossas do dia-a-dia (in)contidas num ciclo vicioso que não quebra mas nos quer quebrar...
vamos poetando.
Beijinhos, Maria João.
Hermosa imagen mágica igual que tu poema. Te mando un beso
Reflete o mundo em que vivemos…
Beijinhos
Poema verdadeiramente esotérico
🙂
Excelente poema estimada amiga. Há por aí muitos "mágicos" a acenar com a bola de cristal.
Gostei muito.
Votos de uma feliz semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Hum...profundo!
Beijos nas bochechas! :)
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