segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ferida Aberta



Bradam ao céu espinhos
Uma floresta de dores
Por dentro da janela escancarada
Um mundo alheio a tudo
E recheado de nada

Moldura de vento silente
Murmúrio cansado e dolente
Aroma de rosas bravias
Na esquina aguda do tempo
Que passa a rasgar os dias

29 comentários:



  1. Sim, é verdade. Há molduras assim, Fá!

    Pele a suster a dor incompreensível dos dias...

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  2. E espinhos a ferir a pouca pele que ainda resta...

    (Obrigada!) :)

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  3. Poema e imagem completam-se na perfeição! lindo!
    Bjs

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  4. Há molduras assim... que são feridas abertas!
    :)
    Bjs

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  5. Belo poema.
    Gostei das tuas palavras.
    Embora algo tristes...
    Fá, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Beijos.

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  6. Quando os espinhos nos ferem, as nossas palavras são, no mínimo, gemidos...

    :)

    Beijos

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  7. Mas os ferimentos tanto podem ser dos espinhos como da pele macia de mais.
    Enfim, é uma moldura possível "na esquina aguda do tempo"...
    Beijo, querida amiga.

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  8. Tens razão: a pele pode muitas das vezes ser frágil... mas, ainda assim, haja pele que proteja os outros órgãos.
    Obrigada :)
    Beijos

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  9. Espinhos, floresta, vento, rosas... como se fossem pedaços de um peito cansado de nada.

    Gostei bastante deste poema que alberga uma tristeza tão aguda!

    beijinho

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  10. São estes tempos que nos ferem.
    :)
    Bjos

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  11. Lynce18:26

    Belíssima fotografia...Esta janela faz-me lembrar uma casa que eu tenho, ali prós lado da serra, e que eu ainda não me predispus a mandar arranjar...
    Obrigado!
    Bjs

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  12. Então vá de a recuperar... para os espinhos não atacarem! :)

    Obrigada.

    Bjs

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  13. Lynce18:58

    Esta fase não é a melhor para esse tipo de investimentos...
    :)))

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  14. Pois. Os espinhos atacam!
    :)

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  15. Lynce23:08

    Os espinhos atacam e de que maneira...embora todos os anos eu rape em volta da casa. Mas tenho que resolver a questão. A casa situa-se numa das margens do Mondego. Adoro aquele local...

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  16. Acho bem. É património que não se deve deixar perder.

    Esta também não fica longe do Mondego... :)

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  17. Lynce23:49

    Mas é como te digo, simpática...apesar de já ter o projecto de reabilitação aprovado, o momento não é o melhor. Vou aguardar mais uns tempos...é que o euro está caro.
    :)))

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  18. Lynce10:21

    Por isso é que eu vou com calma...porque esta coisa da banca "só dá um chouriço a quem lhe der um porco", e eu nunca gostei de endividamentos...
    :)))

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  19. Os endividamentos também me fazem alergia... mais do que os espinhos :))

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  20. Lynce15:24

    Por isso é que não é por aí que vou deixar de dormir...quando há "graveto", investe-se, quando não há, espera-se por melhor dias...
    :)))

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  21. A veces te cansas de ver tanta espina
    pero hay que sacar fuerza al resquicio del amor divino...

    Ardiendo está su corazón!

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  22. Muito belo Fá.
    Uma boa semana para ti.

    Beijinhos

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  23. A rasgar dias, palavras, como melodias.

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  24. Uma janela! Ferimentos! Você lhe deu moldura tristonha, mas bela! Bjs.

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  25. Linda poesia, meus parabéns.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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  26. Linda moldura, de facto.
    Fotos sempre belas

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  27. Beleza de palavras Fá *,~`))))
    Um bom e belo domingo, beijinhos.

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«a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – ou seja, as coisas que fazemos por obrigação, que não nos interessam, para sobreviver – e a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante.»
(Edgar Morin)
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