segunda-feira, 16 de abril de 2012
Ferida Aberta
Bradam ao céu espinhos
Uma floresta de dores
Por dentro da janela escancarada
Um mundo alheio a tudo
E recheado de nada
Moldura de vento silente
Murmúrio cansado e dolente
Aroma de rosas bravias
Na esquina aguda do tempo
Que passa a rasgar os dias
29 comentários:
«a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – ou seja, as coisas que fazemos por obrigação, que não nos interessam, para sobreviver – e a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante.»
(Edgar Morin)
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ResponderEliminarSim, é verdade. Há molduras assim, Fá!
Pele a suster a dor incompreensível dos dias...
E espinhos a ferir a pouca pele que ainda resta...
ResponderEliminar(Obrigada!) :)
Poema e imagem completam-se na perfeição! lindo!
ResponderEliminarBjs
Há molduras assim... que são feridas abertas!
ResponderEliminar:)
Bjs
Belo poema.
ResponderEliminarGostei das tuas palavras.
Embora algo tristes...
Fá, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijos.
Quando os espinhos nos ferem, as nossas palavras são, no mínimo, gemidos...
ResponderEliminar:)
Beijos
Mas os ferimentos tanto podem ser dos espinhos como da pele macia de mais.
ResponderEliminarEnfim, é uma moldura possível "na esquina aguda do tempo"...
Beijo, querida amiga.
Tens razão: a pele pode muitas das vezes ser frágil... mas, ainda assim, haja pele que proteja os outros órgãos.
ResponderEliminarObrigada :)
Beijos
Espinhos, floresta, vento, rosas... como se fossem pedaços de um peito cansado de nada.
ResponderEliminarGostei bastante deste poema que alberga uma tristeza tão aguda!
beijinho
São estes tempos que nos ferem.
ResponderEliminar:)
Bjos
Belíssima fotografia...Esta janela faz-me lembrar uma casa que eu tenho, ali prós lado da serra, e que eu ainda não me predispus a mandar arranjar...
ResponderEliminarObrigado!
Bjs
Então vá de a recuperar... para os espinhos não atacarem! :)
ResponderEliminarObrigada.
Bjs
Esta fase não é a melhor para esse tipo de investimentos...
ResponderEliminar:)))
Pois. Os espinhos atacam!
ResponderEliminar:)
Os espinhos atacam e de que maneira...embora todos os anos eu rape em volta da casa. Mas tenho que resolver a questão. A casa situa-se numa das margens do Mondego. Adoro aquele local...
ResponderEliminarAcho bem. É património que não se deve deixar perder.
ResponderEliminarEsta também não fica longe do Mondego... :)
Mas é como te digo, simpática...apesar de já ter o projecto de reabilitação aprovado, o momento não é o melhor. Vou aguardar mais uns tempos...é que o euro está caro.
ResponderEliminar:)))
... ui, se está!
ResponderEliminarPor isso é que eu vou com calma...porque esta coisa da banca "só dá um chouriço a quem lhe der um porco", e eu nunca gostei de endividamentos...
ResponderEliminar:)))
Os endividamentos também me fazem alergia... mais do que os espinhos :))
ResponderEliminarPor isso é que não é por aí que vou deixar de dormir...quando há "graveto", investe-se, quando não há, espera-se por melhor dias...
ResponderEliminar:)))
Ora pois! :)
ResponderEliminarA veces te cansas de ver tanta espina
ResponderEliminarpero hay que sacar fuerza al resquicio del amor divino...
Ardiendo está su corazón!
Muito belo Fá.
ResponderEliminarUma boa semana para ti.
Beijinhos
A rasgar dias, palavras, como melodias.
ResponderEliminarUma janela! Ferimentos! Você lhe deu moldura tristonha, mas bela! Bjs.
ResponderEliminarLinda poesia, meus parabéns.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Linda moldura, de facto.
ResponderEliminarFotos sempre belas
Beleza de palavras Fá *,~`))))
ResponderEliminarUm bom e belo domingo, beijinhos.