sábado, 17 de dezembro de 2011

Quase...



Quase Inverno...
Um mergulho azul céu neste quase mar

Quase Natal...
Mergulho na alma deste quase verde olhar

Quase fim de ano...
E mais outro... quase a chegar

E em quase espelho estrelas renascer
Uma quase esperança fome
Agradecer e perdoar
E viver
Serenidade
Embalo perene
Quase...
Luar

sábado, 26 de novembro de 2011

Asas ao Sol


(Foto - créditos JPOR)

Quando o sol se faz poema
Apetece espanejar as asas
Num adejar lento
Não vá o mistério acordar

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desenho a Carvão



Desenho a carvão o negro da terra queimada.
Nem lágrimas sobram para te regar
Pobre barco encalhado
Que não te fizeste ao largo.
As cinzas são-te espalhadas em sombras
Manchas negras pelos campos
Outrora verdejantes
Poalha que o tempo almeja reacender em chama viva
Mas que a penas alastra como chaga
Já sem sangue para verdejar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entre Gaivotas



Tenho uma alma-gaivota que não se confina ao chão
Um coração sempre com sede de ar
Um mar nos olhos que escorre do peito
Em leito de asas feito

É entre gaivotas que a minha alma voa

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pequeno Mundo



Às vezes vem uma tentação de abarcar o mundo com as mãos...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Navegar, Navegar...

“Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha.”

“Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha.”

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O mar e as rochas



Fui perguntar às rochas
O que sentem
Quando o mar as abraça

Disseram-me
Que sentem arrepios molhados
Pois que o mar é irrequieto
E lhes dá beijos salgados
Que ora as veste de espuma branca
Ora as despe enamorado

Sentem-se amadas por ele
E outras vezes odiadas
Quando ele as prende e as força
Com os seus braços pesados
Sem ter remorso nem dor
Em abraços agitados
A ceder ao seu amor

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O mar está verde



De verde se veste o horizonte
Para onde haverá sempre uma ponte

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Verdes são os campos



Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração
Quando se deitam em voo planado
Como num sonho ou num fado
Na toalha estendida
Que a brisa ondeia
Remanso num sopro de vida
No intervalo de um pranto
E um banco de areia

Porque há um barco esquecido na praia
Amarrado ao lodo do tempo
Que já não leva ninguém a pescar
À espera da maré
Ou do vento
Que o faça outra vez navegar

É uma dor sem lamento
Um amor ou sentimento
Tormento degredo paixão
A verdura desses campos
Nos olhos do meu coração

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