segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desenho a Carvão



Desenho a carvão o negro da terra queimada.
Nem lágrimas sobram para te regar
Pobre barco encalhado
Que não te fizeste ao largo.
As cinzas são-te espalhadas em sombras
Manchas negras pelos campos
Outrora verdejantes
Poalha que o tempo almeja reacender em chama viva
Mas que a penas alastra como chaga
Já sem sangue para verdejar.

17 comentários:

  1. Dificil comentar coisa tão linda!
    Bjs

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  2. Até à tristeza se pode ir buscar beleza...

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  3. Gostei tanto do teu poema.
    É excelente.
    Continua a desenhar... porque tens muito talento para a poesia.
    Querida amiga, desejo-te um bom fim de semana.
    Beijos.

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  4. Até de um desenho de carvão pode emergir alma...
    :)
    Bom fim de semana, amigo.

    Bjos

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  5. Muito forte e bonita esta foto, o poema , esse está sublime.
    Parabéns!
    Beijos
    Manu

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  6. Obrigada, amiga! Por vezes há uma necessidade de romper negrumes...

    Bjos

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  7. Querida amiga, passei para te desejar uma boa semana.
    Beijos.

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  8. Obrigada e igualmente, amigo Nilson.
    Hoje o sol brilha :)

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  9. Gostei imenso do poema, cada verso é um desenho que expressa por inteiro o teu sentir!
    Deixo um abraço, com votos de um feliz ano de 2021!

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  10. Seus versos mostram a tristeza que sentimos diante dessa destruição que tanto afeta a humanidade. Muito belo! Bjs.

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  11. Bello y triste poema. Hay que tomar conciencia de como destruimos nuestro entorno. Te mando un beso

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  12. Muito belo poema atinge a alma
    Abraço

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  13. Desenho e poema!

    Beijinhos

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  14. Parabéns, uma boa reflexão em forma de versos. Bjsss querida. Abraços NalPontes

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  15. Tela e poemas deslumbrantes de ver e ler
    *
    Abraço/beijinho.
    */*

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  16. Lo bello sobresale aunque sea en lápiz de carboncillo

    hermoso sentir.

    besos.

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  17. Os incêndios são sempre o pesadelo dos nossos verões...
    Beijinho
    ~~~~

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«a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – ou seja, as coisas que fazemos por obrigação, que não nos interessam, para sobreviver – e a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante.»
(Edgar Morin)
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