segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desenho a Carvão



Desenho a carvão o negro da terra queimada.
Nem lágrimas sobram para te regar
Pobre barco encalhado
Que não te fizeste ao largo.
As cinzas são-te espalhadas em sombras
Manchas negras pelos campos
Outrora verdejantes
Poalha que o tempo almeja reacender em chama viva
Mas que a penas alastra como chaga
Já sem sangue para verdejar.

16 comentários:

lilá(s) disse...

Dificil comentar coisa tão linda!
Bjs

Fá# disse...

Até à tristeza se pode ir buscar beleza...

NIlson Barcelli disse...

Gostei tanto do teu poema.
É excelente.
Continua a desenhar... porque tens muito talento para a poesia.
Querida amiga, desejo-te um bom fim de semana.
Beijos.

Fá# disse...

Até de um desenho de carvão pode emergir alma...
:)
Bom fim de semana, amigo.

Bjos

Existe um Olhar disse...

Muito forte e bonita esta foto, o poema , esse está sublime.
Parabéns!
Beijos
Manu

Fá# disse...

Obrigada, amiga! Por vezes há uma necessidade de romper negrumes...

Bjos

Nilson Barcelli disse...

Querida amiga, passei para te desejar uma boa semana.
Beijos.

Fá# disse...

Obrigada e igualmente, amigo Nilson.
Hoje o sol brilha :)

Maré Viva disse...

Gostei imenso do poema, cada verso é um desenho que expressa por inteiro o teu sentir!
Deixo um abraço, com votos de um feliz ano de 2021!

MARILENE disse...

Seus versos mostram a tristeza que sentimos diante dessa destruição que tanto afeta a humanidade. Muito belo! Bjs.

J.P. Alexander disse...

Bello y triste poema. Hay que tomar conciencia de como destruimos nuestro entorno. Te mando un beso

alfacinha disse...

Muito belo poema atinge a alma
Abraço

By Me disse...

Desenho e poema!

Beijinhos

Nal Pontes disse...

Parabéns, uma boa reflexão em forma de versos. Bjsss querida. Abraços NalPontes

Mariete Salema disse...

Tela e poemas deslumbrantes de ver e ler
*
Abraço/beijinho.
*/*

Meulen disse...

Lo bello sobresale aunque sea en lápiz de carboncillo

hermoso sentir.

besos.

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