quarta-feira, 4 de abril de 2018
Somos instantes
Urgente se vive,
tão depressa se morre.
Não há quem não tropece tantas vezes
nos caminhos que percorre...
O belo está em ir caminhando incessante,
conquistando rumo a cada instante,
mesmo que com sangue nos pés;
e ir sempre lavando as feridas,
voltar a caminhar outra e outra e mais outra vez,
sem dar importância demasiada aos tropeços.
Afinal, nem só de logros se faz a vida.
Ela é feita de recomeços.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Musicando o horizonte
O horizonte precisa da música das ondas
em preguiçoso espraiar
para ser tocado em escala de sol e vagar
sábado, 28 de maio de 2016
Cantorias
quinta-feira, 25 de junho de 2015
quarta-feira, 12 de março de 2014
Espelhos
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Utopias
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Bifurcações

Nas bifurcações do quotidiano há léguas de marés suspensas
Papéis em branco
Desdobráveis declamados no vento pela rua
Ditos em tréguas petrificadas
Lâminas a esvair-se languidamente sem nada a desejar
Nas bifurcações do quotidiano
Perdemos de vista as galáxias
Ensombradas por nuvens imprevisíveis
A anos-luz de distância
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Bola de Cristal

A aldeia aprisionada num esotérico submundo
Globo ocular à espreita da cidade exotérica
É verdade abafada de mentira
Extemporâneo entulho esférico
Frustrâneo dióspiro
Incomestível
Imperceptível forma de moléstia
Praga sem modéstia que não parte
Nem reparte
E dói o ritual
Ofício doloso
Numa bola de cristal
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