terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Correntes



Não sei o que prende o mar
Que movimentos o encerram
Para se agitar assim
Que tormentos
Que sofrimentos tão vis
Que lhe arrancam lamentos
E o movem a dura servis

Não sei o que o tem cativo
Que enleios traz em si…

Mas há correntes que agarram o mar

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Utopias



Ai, quantas vezes
Ai quantas
O Amor 
A amizade
A fraternidade
São lâmpadas fundidas
Num emaranhado de fios...
Ai quantas!


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O Poço



Há alturas assim...
que nem posso,
outras,
que nem água no poço

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Bifurcações



Nas bifurcações do quotidiano há léguas de marés suspensas
Papéis em branco
Desdobráveis declamados no vento pela rua
Ditos em tréguas petrificadas
Lâminas a esvair-se languidamente sem nada a desejar

Nas bifurcações do quotidiano
Perdemos de vista as galáxias
Ensombradas por nuvens imprevisíveis
A anos-luz de distância

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ferida Aberta



Bradam ao céu espinhos
Uma floresta de dores
Por dentro da janela escancarada
Um mundo alheio a tudo
E recheado de nada

Moldura de vento silente
Murmúrio cansado e dolente
Aroma de rosas bravias
Na esquina aguda do tempo
Que passa a rasgar os dias

terça-feira, 13 de março de 2012

Primavera (in)discreta



Há uma Primavera (in)discreta que me espreita à janela
Um cálido perfume a nascer dos raios de sol
Uma luz serena de realidade donzela
Uma sinfonia de cores breves no ar
Um convite à utopia no jardim
Um reflexo de vida nova a levitar
E um sopro de brisa mansa nascente em mim

Eu gosto e preciso disso
Simplesmente porque sim

sábado, 17 de dezembro de 2011

Quase...



Quase Inverno...
Um mergulho azul céu neste quase mar

Quase Natal...
Mergulho na alma deste quase verde olhar

Quase fim de ano...
E mais outro... quase a chegar

E em quase espelho estrelas renascer
Uma quase esperança fome
Agradecer e perdoar
E viver
Serenidade
Embalo perene
Quase...
Luar

sábado, 26 de novembro de 2011

Asas ao Sol


(Foto - créditos JPOR)

Quando o sol se faz poema
Apetece espanejar as asas
Num adejar lento
Não vá o mistério acordar

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Navegar, Navegar...

“Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha.”

“Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha.”

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