Eram cantorias para um lado, cantorias para o outro, pulinhos daqui para ali, dali para aqui, mais um pequeno voo para acolá, e depois mais outro para acolí, só visto!
Não sei o que prende o mar Que movimentos o encerram Para se agitar assim Que tormentos Que sofrimentos tão vis Que lhe arrancam lamentos E o movem a dura servis
Não sei o que o tem cativo Que enleios traz em si…
Há uma Primavera (in)discreta que me espreita à janela Um cálido perfume a nascer dos raios de sol Uma luz serena de realidade donzela Uma sinfonia de cores breves no ar Um convite à utopia no jardim Um reflexo de vida nova a levitar E um sopro de brisa mansa nascente em mim