Manso e prateado
Onde mergulho os meus olhos
Quais asas na brisa pousadas
Solta silêncios alados
Ecos perdidos soprados no sol
Que flores de muitas cores
Provocam insectos a mirar
E perfumam de olor e vida e calor
A voz cala-se às reentrâncias
Da luz ao bordejar das margens
Os sons repousam
E é o silêncio que se faz verbo
Escuta...
Sssschhiiiiu...!
(Poema publicado originalmente a 18/01/2011 no meu blogue Nuvens de Orvalho (apagado), e agora aqui readaptado)